Pets no calor: confira 9 cuidados necessários para a saúde de seu melhor amigo!
O sol traz consigo as temperaturas amadas por muitos. Mas será que entre os pets esse amor todo pelos dias quentes também existe?
O fato é que alguns animais de estimação, como cães e gatos, por exemplo, podem sofrer e muito com as altas temperaturas. Uma vez que não efetuam a troca de calor da mesma maneira que os seres humanos, esses animais demandam certos cuidados e muita atenção de seus tutores.
Transpiração dos pets
Via de regra, a transpiração dos pets ocorre pelos focinhos, pela boca e pelos coxins – aquelas almofadinhas das patas. O diferencial dos gatos é que eles ainda conseguem regular a temperatura ao lamberem os próprios pelos.
Já algumas raças de cães, como o Pug, o Buldogue e o Shih-Tzu não são dotadas de grandes facilidades ao realizar a troca de calor, e podem apresentar respiração mais ofegante.
Essas raças possuem características braquicefálicas, ou seja, têm cabeça com formato achatado e um focinho mais curto, o que demanda cuidados maiores em relação ao equilíbrio da temperatura corporal, especialmente no verão.
A verdade é que independentemente da raça os pets no calor precisam de uma atenção especial. Por isso, elencamos neste artigo algumas dicas importantes. Confira!
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Cuidados necessários com os pets no calor
1. Atenção às patinhas
Embora dias quentes sejam um dos melhores para passear em locais abertos como parques, praias ou pracinhas, é necessário lembrar que os pets não possuem a mesma estatura que nós, humanos e, portanto, sofrem muito mais de perto os impactos da temperatura do chão.
É importante que o tutor, ao decidir por passear com seu bichinho, faça um teste de pisar na calçada, grama ou mesmo na areia da praia. Se a temperatura estiver alta demais para seu pé, fatalmente também estará desagradável ao pet.
Assim como aos humanos, é altamente recomendado que se evite a exposição dos pets ao calor excessivo do sol, bem como atividades físicas em dias de altas temperaturas, pois quando os coxins entram em contato com pisos muito quentes, podem sofrer queimaduras sérias, que causarão dores muito fortes e limitação dos movimentos de seu animalzinho, demandando muitas vezes atendimento veterinário.
2. Respeito aos limites do animal
Recomenda-se ainda alguns cuidados adicionais com os pets no calor, como preferir passear em horários antes das 10h da manhã e após as 5h da tarde, levar consigo uma garrafinha de água para manter a hidratação do pet, procurar respeitar os limites do seu cão quando o assunto for atividade física, buscar locais com sombra para fazer momentos de pausa e repouso do animal (ao menos por alguns minutos) e, após os passeios, hidratar as almofadinhas das patas dos pets (com cremes próprios para isso).
3. Focinheiras que permitam a troca de calor
Outro detalhe importante a ficar atento com os pets no calor é o de que, se seu cão é de alguma raça de porte grande que demande uso de focinheira, deve-se optar pelos modelos com grades, que favoreçam a abertura da boca para que o animal consiga fazer normalmente a troca de calor.
4. Muita água
Tutores responsáveis sabem que os cuidados com o sol incluem a hidratação do animal. Quanto mais água for oferecida ao seu bichinho, melhor!
É interessante distribuir mais alguns bebedouros pela casa, para que o pet encontre água disponível com maior frequência e mais facilidade. Outra ideia legal é utilizar bebedouros com movimento da água, que estimulam a ingestão do líquido, especialmente em se tratando de gatos.
Confira Os 4 melhores bebedouros para gatos.
Além disso, para ampliar ainda mais a hidratação e regular a temperatura, refrescando o seu animalzinho de estimação, ao longo do dia podem ser ofertados alguns cubos de gelo na água ou os já conhecidos picolés de sachês – estes últimos podem ser feitos em casa mesmo, basta introduzir água no sachê até que os cubinhos de carne estejam cobertos, e em seguida congelá-los por cerca de duas horas.
5. Filtro solar animal
Muito se engana quem acredita que os pets estão totalmente protegidos do sol. Apesar de a pelagem ser um dos fatores de proteção solar, ela não deve, em hipótese alguma, ser o único.
Encontram-se disponíveis no mercado inúmeras marcas de filtros solares próprias e indicadas para uso em cães e gatos, muitas delas com preços bastante acessíveis.
Cabe ressaltar que a proteção solar dos pets não pode ser feita somente no verão, mas em qualquer estação do ano, mesmo que não saiam para passeios ou para idas à praia. Uma vez que os pets se expõem ao sol mesmo quando estão em casa – seja no quintal ou na sacada de um apartamento – deve-se seguir as mesmas recomendações quanto ao uso de proteção solar, com aplicação e reaplicação a cada três horas.
Quanto aos locais de aplicação, além dos coxins, o protetor solar deve ser aplicado em todas as áreas expostas ao sol, e nas partes mais claras ou com menos pelos, tais como barriga, focinho, ponta das orelhas e ao redor dos olhos. Se aplicado corretamente, reduzirá consideravelmente as chances de ocorrerem queimaduras e dermatites, além de prevenir o surgimento de câncer de pele.
6. Locais pet friendly
Largar os pets no calor, trancados em casa, sozinhos, definitivamente não é uma opção minimamente considerável. Por outro lado, ao levá-lo com você no carro, por exemplo, lembre-se de procurar locais que aceitem a presença de animais, os chamados pet friendly.
Desta forma, seu melhor amigo poderá permanecer em um ambiente devidamente arejado e seguro, enquanto você almoça fora ou passeia pelo shopping.
7. Deixar dentro do carro: nunca!
Nunca é demais lembrar: jamais abandone seu animal dentro do carro, muito menos trancado.
Isso pode causar nele, rapidamente, uma desidratação grave, e inclusive levá-lo a óbito em pouco tempo.
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8. Parasiticidas e repelente
Pernilongos, pulgas e carrapatos não incomodam exclusivamente seres humanos e, durante o clima quente, a população desses parasitas aumenta muito.
Mais do que simplesmente incomodar, parasitas como esses costumam ser um risco por transmitirem doenças. E se o pet for alérgico às picadas, então, o incômodo, que já não era pequeno, se torna ainda maior.
Nesses casos, especialmente no verão, é recomendado o uso de ectoparasiticidas e endoparasiticidas, que podem ser administrados por via oral ou tópica.
Além desses produtos, podem ser usados repelentes nos cães – sempre tendo o devido cuidado de não borrifar o produto na área do focinho e dos olhos.
Se o tutor pretende visitar alguma praia com o pet, ou reside com ele em áreas de litoral, os cuidados precisam ser multiplicados. O ideal, em ambos os casos, é o uso frequente de parasiticidas, a fim de prevenir doenças como a dirofilariose, mais conhecida como “verme do coração”, que geralmente é transmitida através da picada de pernilongos cuja reprodução se dá em locais com calor e alta umidade.
9. Banhos e escovações semanais
E a última – e mais divertida – dica de cuidados com os pets no calor fica por conta dos banhos. Eles são uma maneira de manter seu cãozinho sempre limpo e fresquinho. A recomendação é de que, ao menos uma vez por semana, seu cãozinho tome um belo banho, com direito a xampus e condicionadores que hidratem o pelo e a pele.
Contudo, até o momento do banho do seu pet merece a devida atenção e alguns cuidados especiais: muito cuidado para não causar choques térmicos e nunca, jamais deixe úmidos os pelos de seu cachorro após o banho, pois isso pode acarretar problemas associados a fungos e bactérias.
Quanto aos gatos, podem ter o pelo escovado com maior frequência durante a semana, a fim de auxiliar a queda da pelagem antiga e favorecer a troca de calor do animal.
Ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão de cuidados com os pets no calor? Deixe seu comentário. Dessa forma, você poderá ajudar outros tutores e animaizinhos!