Como é bom chegar em casa e ser recebido com tanto amor e felicidade! E esse carinho apenas um animal de estimação pode nos proporcionar. Os pets são ótimas companhias, porém necessitam de cuidados, até mesmo os vira-latas, a paixão dos brasileiros. Por isso, para adotar um animal é preciso mais do que apenas a vontade.

Alguns fatores são essenciais na hora de escolher o novo amigo, no entanto, o mais importante é a certeza de que estamos dispostos a assumir a responsabilidade de cuidar do animal.

Por isso, elencamos aqui 6 dicas para quem está pensando na adoção de animais de estimação.

 

Informação

Quando decidimos por adotar um pet, a primeira atitude a ser tomada é informar-se para identificar locais em que ocorram doações. Pode ser uma ONG, um grupo de protetores ou até mesmo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade.

ONGs e grupos protetores normalmente organizam feiras e campanhas e utilizam as redes sociais para fazer divulgações de animais disponíveis, com fotos e a história de resgate de cada um deles. Essas ações nos colocam em contato com a realidade, fazendo-nos abraçar a causa e nos apaixonar por esses bichinhos.

Ao optar por uma dessas alternativas, para fazer a adoção de animais é necessário apresentar: cópia de RG, CPF e comprovante de residência – em alguns é necessário passar por entrevista, para ter certeza de que o animal está indo para um bom lar. O adotante também deve ser maior de 18 ou 21 anos – dependendo da exigência – preencher e assinar um termo de responsabilidade pelo bem-estar do animal e concordando que, no caso de não adaptação, tanto do bichinho quanto do humano, devolverá o animal para a instituição.

 

Perfil da família e do animal

Para que o pet possa se adaptar mais facilmente à nova vida, é importante refletir tanto sobre seu perfil  como o da família adotante. É importante pensar, por exemplo, se o perfil da família é mais agitado, se gosta de passear, sai sempre, ou se é mais caseira.

Também precisamos nos lembrar de que um animal de porte grande tem necessidades diferentes de um pequeno e, se a família mora, por exemplo, num apartamento, terá que pensar nas necessidades específicas deste e fazer a opção mais coerente.

Se houver dúvidas ou insegurança em relação à escolha do animal, consulte um profissional especializado em comportamento animal, procure por pessoas que lidam com proteção animal ou, até mesmo, converse com quem já adotou. Essa troca de experiência pode ajudar bastante.

Gato filhote - 6 dicas para adoção

Se a família mora, por exemplo, num apartamento, terá que pensar nas necessidades específicas do animal e fazer a opção mais coerente.

 

Organização

Entre todo os preparativos para receber o novo membro da família, é essencial ver se a casa é adequada para o novo bichinho, se o adotante terá tempo para cuidar de si e do animal, se poderá passear com ele, ou se o pet ficará muito tempo sozinho.

Se já existem outros animais na família, é importante fazer uma introdução cuidadosa e paciência. Alguns animais podem demorar mais do que outros para se adaptarem à nova vida e se sentirem à vontade, no entanto, isso não significa que a adoção não dará certo.

Também é preciso pensar  nos locais onde ele irá se alimentar, fazer as necessidades e dormir. Por isso, de início o pet vai precisar de comedouro, bebedouro, casinha ou caminha,  itens de higiene canina como tapete higiênico  ou bandeja higiênica (se for gato),  e ração. Outro ponto importante é a alimentação, pois é preciso saber, por exemplo, o que um cão não pode comer. Brinquedos também são muito bem-vindos, principalmente quando se trata de um cãozinho filhote, pois ele sentirá falta dos outros filhotes que estavam junto a ele.

 

Saúde

Alguns cuidados devem ser tomados ao adotarmos um pet, para termos a certeza de que continuará saudável. Ele deve ser vermifugado com 30 dias de vida e receber a primeira dose da vacina aos 45 dias.

Se o animal adotado não for um filhote, o aconselhado é levá-lo ao veterinário para que sejam feitos alguns exames e comprovado que está realmente sadio.

Vale lembrar que pets adotados de ONGs e grupos de proteção já são vacinados, vermifugados e castrados e, em alguns lugares como no CCZ, podem vir com um chip para identificação em casos de fuga ou abandono.

 

6 dicas para adoção de animais 2

Se o animal não for um filhote, é preciso levá-lo ao veterinário para que sejam feitos exames e comprovado que está realmente sadio.

 

Educação

Seja ele um cão ou gato, adulto ou filhote, com ou sem raça, educar o novo animal ajudará muito na boa convivência.

Se o pet for adulto, se sentirá um pouco desconfortável no momento em que chegar ao lar, por isso vai precisar de muito carinho e paciência. A dica é deixá-lo passear à vontade pelo espaço onde irá residir. Ele não deve ser forçado a interagir com outros animais e nem com as pessoas. Devemos respeitar o seu tempo para que ele vença a insegurança inicial.

Caso seja um filhote, a adaptação será muito mais fácil, basta deixá-lo confortável e permitir que explore os cantos de sua nova casa.

É normal que nos primeiro dias, o animal tente marcar território urinando em alguns lugares da casa, por isso é importante ensinar a ele o que é certo e o que é errado. E quando ele fizer algo de errado, a dica é, no exato momento, molhá-lo levemente com água; dessa maneira ele logo associará que aquilo não se faz.

No entanto, também devemos reforçar os bons comportamentos com recompensas que ele adore. Essa é a melhor maneira de fazê-lo saber o que esperamos dele.

 

Responsabilidade

“Adotei, não gostei, acho que vou devolver.” Imagine tirar um animalzinho de um abrigo, ou da rua, dar a ele uma casa, uma família, comida boa, fazê-lo acreditar que está protegido, amparado e depois devolvê-lo.

É desumano pensar que os animais não têm sentimentos e que não ficarão revoltados, traumatizados e infelizes. Por isso, antes de adotar, é necessário refletir muito se temos condições financeiras de manter esse animal e se realmente queremos ter um bicho em casa.

É válido lembrar que animais fazem sujeira, soltam pelos, destroem coisas e fazem barulho. Se não estivermos prontos para lidar com isso, não devemos adotar. Adoção de animais não é obrigação, é um ato de carinho.

 

Quer saber mais sobre adoção de animais ou está pensando em adotar um pet? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência!