Distúrbio de comportamento da calopsita: por que isso acontece?

Como bem sabemos, a calopsita é uma ave extremamente amorosa, inteligente, sociável, amistosa, alegre e companheira!

Quando bem manejada – e isso engloba a boa alimentação diária, recinto, brinquedos, utensílios e poleiros limpos, enriquecimento ambiental, cuidados e atenção de seus tutores – a ave mostra toda sua vivacidade, saúde e proporciona ao tutor inúmeros momentos de amor, boas risadas e companheirismo ímpar.

Mas existem casos em que tudo isso começa a virar um problema e mexer com o comportamento da calopsita, desenvolvendo no pet alguns distúrbios comportamentais. Por que isso acontece e quais os distúrbios mais frequentes?

Neste conteúdo vamos abordar um pouco sobre esse outro lado, tão difícil e sofrido tanto para o tutor quanto para a própria ave.

Se você também tem dúvidas sobre o comportamento da calopsita, continue a leitura!

Distúrbio de comportamento da calopsita: o que pode ser?

Transtornos de ordem psicológica

Alguns transtornos que mexem com o comportamento da calopsita podem ser de ordem psicológica e geram medo, estresse, tédio ou solidão, entre outros fatores emocionais.

Esse tipo de transtorno pode acarretar automutilação, na qual a ave tende a arrancar as próprias penas, começar a bicar insistentemente partes do próprio corpo, causando assim ferimentos graves e perda parcial ou total das penas em algumas regiões.

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Transtornos de ordem patológica

Há também transtornos de ordem patológica que interferem no comportamento da calopsita.

São as doenças em si, tais como: elevação hormonal desequilibrada, que pode causar agressividade, e alimentação irregular e desbalanceada que pode acometer alguns órgãos fazendo-os produzirem substâncias nocivas à saúde da ave.

Experiência traumática

Experiências negativas e traumáticas também causam um impacto emocional e, às vezes, até físico no animal, alterando o comportamento da calopsita.

Para exemplificar essas experiências negativas e traumáticas, podemos citar algumas circunstâncias como: pegar a ave agarrando-a à força por cima; gritos ou barulhos muito altos; agressividade ou impaciência do próprio tutor tentando impor algo que ele queira, mas a calopsita não.

Esse processo é extremamente aflitivo e impactante para o pet, deixando em suas memórias essa marca negativa.

Boa alimentação diária, enriquecimento ambiental, cuidados e atenção proporcionam vivacidade e saúde à ave.

O que fazer para reverter o distúrbio de comportamento da calopsita

Esses são apenas os distúrbios mais comuns, porém existem muitos outros problemas de transtornos.

Ao tomar conhecimento disso, o que o tutor deve fazer caso tenha uma situação como essa com seu pet em casa?

O primeiro passo é tentar identificar a causa, observar o comportamento e manter a serenidade para entender a situação.

Caso haja um quadro patológico, é necessário levar a ave a uma consulta veterinária o mais rápido possível para um diagnóstico preciso.

Ao identificar distúrbios no comportamento da calopsita é imprescindível cuidar com todo o amor, paciência e zelo, principalmente porque a ave não sabe se expressar com palavras. Por isso a observação é tão importante.

Como evitar o distúrbio de comportamento da calopsita

Para que a ave esteja sempre sadia, é essencial que o tutor proporcione tudo o que ela necessita: dieta equilibrada, enriquecimento ambiental, distração, amor e atenção diária.

Para que transtornos como os mencionados não se tornem uma possibilidade, é preciso oferecer no recinto onde ela passa a maior parte do tempo: brinquedos, caixas de forrageamento e atividades para que ela se distraia.

Dessa forma, a calopsita gasta energia e se desestressa, principalmente se for um pet único e se o tutor fica ausente por muitas horas consecutivas.

E ao perceber qualquer sinal de comportamento diferente do habitual, o recomendado é procurar um veterinário, antes de qualquer agravamento.

Quer saber mais ou ficou com alguma dúvida sobre distúrbios de comportamento da calopsita? Deixe seu comentário. Será um prazer poder ajudar!

Colaboração: Sandra Tiemi Yabuuti

Sandra é de Palmas (TO), atualmente é tutora de 48 aves (16 calopsitas e 24 periquitos australianos e 8 diamantes mandarins) e gerencia no Instagram o perfil Kiko e Aurora e turminha e no Facebook a fanpage Periquito Australiano.