Além das rações conterem todos os nutrientes de que necessitam e, normalmente, serem bem aceitas por quase todas as espécies,  os peixes têm a necessidade de consumir alimentos vivos. Atualmente, são muitos os alimentos vivos para peixes disponíveis no mercado especializado, seja para alimentar ou complementar a alimentação.

 

Administrar alimentos vivos é uma das melhores maneiras de equilibrar a dieta dos peixes, já que trata-se de organismos vivos, aquáticos ou terrestres com alto valor nutritivo, além de ser muito positivo ao peixe poder capturar suas presas.

Porém, é preciso estar atento, pois esses organismos podem ter uma elevada carga microbiana prejudicial ou serem portadores de doenças para os peixes.

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Quais são os alimentos vivos para peixes de aquário?

Os organismos utilizados como alimento vivo são divididos em:

Vermes

São os alimentos mais fáceis de serem encontrados no mercado e o gênero mais conhecido é o tubifex. São típicos de águas contaminadas e estagnadas, por isso devem ser desinfetados previamente. Devem ser oferecidos ao peixes esporadicamente e em pequenas quantidades, pois além de conterem alta proporção de gordura, podem esconder-se no fundo do aquário com grande rapidez.

 

Crustáceos

Encontrados em lagos e brejos, são uma excelente fonte de proteínas. O crustáceo mais conhecido é a Artêmia Salina.Trata-se de uma das melhores presas para pequenos alevins, devido ao seu alto conteúdo proteico de pequeno tamanho e sua facilidade de eclosão em incubações caseiras.  Outro crustáceo comum, indicado para peixes de aquário é a “pulga d’água” gênero Daphnia, cujo cultivo caseiro é perfeitamente viável, assim como Gammarus, Diaptomus, Moina ou Assellus. Já o gênero Cyclops tem grande valor nutricional, porém pode comer posturas e alevins.

 

Infusórios

Muitas espécies de rotífero e protozoários são um ótimo alimento para alevins. Além de poderem ser cultivados em casa, podem ser recolhidos de brejos ou similares, porém apresentam maiores riscos sanitários.

 

Larvas de insetos

Podem ser terrestres ou aquáticas. Entre as terrestres, a mais conhecida é Tenebrio mollitor, ou “verme da farinha”, por ser fácil de criar e aceita por peixes médios e grandes. Entre as aquáticas, são encontradas em zonas de rios sem corrente, em fases larvárias, Efémeros,  Plecopteros e Friganeas. Já na superfície da água, larvas de diferentes mosquitos, como o gênero Chaoburus, também conhecido como “verme de vidro” e nas profundezas, larvas do gênero Chironomus ou “vermes de sangue”. Um ótimo local para recolhê-las são piscinas descuidadas e também adquiridas em lojas, porém estas requerem certa atenção pois podem vir de matadouros, contendo microorganismos prejudiciais para os peixes.

As larvas devem ser oferecidas em pequenas doses, pois são capazes de sobreviver no aquário e completar seu ciclo vital, convertendo-se em mosquitos.

 

Insetos adultos

O inseto mais comum para aquários é a Drosophila Melanogaster, também conhecida como  “mosca do vinagre”, que se reproduz rapidamente e requer pouco espaço para a criação caseira. Podem ser recolhidas em locais com frutas maduras e apodrecidas. Insetos maiores como grilos, pequenos gafanhotos ou baratas só devem ser oferecidos para peixes grandes.

 

Peixes

Existem peixes pequenos que servem de presa viva para espécies carnívoras de tamanhos maiores. Os mais conhecidos para essa finalidade são: guppy e molly.

 

Você costuma dar alimentos vivos para os seus peixes? Quais deles você utiliza? Compartilhe nos comentários! E se tiver dúvidas, entre em contato conosco!

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