Calopsita doente: você sabe o que fazer?
Quando temos um pet, seja um cachorro, gato, ou qualquer outro animal, devemos dar a ele a melhor qualidade de vida possível.
Isso inclui alimentação adequada, ambiente limpo, enriquecimento ambiental, amor, dedicação e, principalmente, observar toda a rotina do pet. O mesmo cuidado deve ser dispensado também às aves, como periquitos e calopsitas.
Leia também Brinquedos para calopsitas: por que eles são tão importantes.
Normalmente, quando uma calopsita está bem, feliz e brincando, o tutor fica despreocupado, pois sabe que ela está gozando de plena saúde.
Mas e quando ela apresenta sinais de enfermidades, desvios comportamentais ou até mesmo um acidente? Confira o que fazer!
Calopsita doente, e agora?
Ao perceber algo anormal na rotina da calopsita, como apatia, sonolência, excretas ou quaisquer outros sintomas, o tutor deve imediatamente procurar um veterinário para que o profissional faça os exames e verifique a saúde do pet.
O ideal é que o profissional seja, de preferência, especialista em animais silvestres ou exóticos. Entretanto, muitas vezes, dependendo da localidade, essa especialidade pode não ser encontrada, dessa forma, o veterinário geral também pode examinar a calopsita doente e dar o diagnóstico.
Artigos Relacionados
- Ninho para calopsita: um objeto que requer a responsabilidade do tutor
- Calopsita sente calor no verão?
Negligência, nunca!
É fundamental salientar que o tutor não deve ser negligente ao perceber a calopsita doente e que ela está em sofrimento.
Zelar, guardar e resguardar a saúde do pet é uma responsabilidade e um dever que ele tem para com o animal.
O que diz a lei
A Legislação Brasileira inspirou-se na Declaração Universal para instituir leis sobre os direitos dos animais.
No Brasil, de acordo com a lei de crimes ambientais (nº 9.605), ferir ou maltratar animais domésticos e silvestres é crime. A pena para o delito é reclusão de dois a cinco anos, com multa e proibição de guarda.
A lei da posse responsável de animais é outro recurso que prevê o comprometimento dos tutores com criação, guarda e transporte. O guardião do pet deve garantir alimentação, segurança, abrigo, saúde e bem-estar.
Somos responsáveis por quem depende de nós
Por isso, sejamos responsáveis pelas vidas que dependem de nós. Vidas estas que nos trazem alegrias, nos ensinam a cumplicidade e fidelidade de uma amizade, curam feridas da alma (sim, nossas calopsitas são terapêuticas).
Não negligenciemos cuidados ao perceber que nossos amigos não estão bem!
Colaboração: Sandra Tiemi Yabuuti
Sandra é de Palmas (TO), atualmente é tutora de 36 aves (14 calopsitas e 22 periquitos australianos) e gerencia no Instagram o perfil Kiko e Aurora e turminha e no Facebook a fanpage Periquito Australiano.
Amo estas matérias , apreendo muito obrigada 😊