É sabido que, na grande maioria das vezes, as calopsitas gostam muito da semente de girassol.
Entretanto, esse grão, tão saboroso e nutritivo, é calórico e, em excesso, pode trazer enormes malefícios para a saúde da ave.
Mas afinal, é bom ou não oferecer girassol para calopsita?
Pelo fato dessa ser uma questão muito recorrente entre os tutores, desenvolvemos este conteúdo a fim de esclarecer alguns pontos sobre essa sementinha tão controversa. Confira!
Sementes de girassol para calopsita
Fonte de vitamina E, vitamina B, ferro, fibras, magnésio, potássio e fósforo, a semente de girassol é um excelente alimento!
Nos mixes de sementes encontrados no mercado é muito comum vermos os girassóis agregados a essas misturas. Alguns fabricantes a acrescentam em maior quantidade e outros em menor.
Contudo, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração para que o girassol não seja um vilão e sim um aliado: ponderação, quantidade e a forma com que nós, tutores, oferecemos esse alimento.
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Tudo em excesso faz mal
Quando oferecemos girassol para calopsita, é necessário que estejamos cientes de que o girassol como única fonte de alimentação pode prejudicar a ave.
Sérios problemas no fígado e no aparelho digestivo, obesidade e falta de outros nutrientes são algumas das consequências de se oferecer apenas a semente de girassol para calopsita.
Inclusive, é importante salientar que doenças hepáticas devido à alimentação incorreta podem levar a ave a óbito e requerem tratamentos difíceis.

Quando oferecemos girassol para calopsita, é necessário que estejamos cientes de que o girassol como única fonte de alimentação pode prejudicar a ave.
Petiscos em pequenas quantidades
Porém, se ofertado com moderação, como petisco ou em pequenas quantidades, o girassol é benéfico e um estimulante para a calopsita. Afinal, qual pet não gosta de receber um agrado ou recompensa?
Girassol é um alimento calórico
Para oferecer girassol para calopsita ou a qualquer outro psitacídeo, como o periquito australiano ou agapórnis, por exemplo, é importante observar se a ave é sedentária ou ativa, se voa, se exercita e gasta energia.
Aves com estímulos de enriquecimento ambiental, que habitam viveiros de grande porte ou vivem soltas, podem consumir o girassol com moderação.
No entanto, se o pet vive em espaço reduzido, sem grandes perspectivas de enriquecimento ambiental, deve receber esporadicamente o grão, justamente por não gastar a energia calórica que esse alimento proporciona.
Cabe ao tutor o controle da oferta
Apesar do girassol não ser vilão, a semente jamais deve ser a única fonte de alimentação.
Somos nós, os tutores, que devemos observar a atividade física da ave e controlar a quantidade de grãos que ofertamos.
Colaboração: Sandra Tiemi Yabuuti
Sandra é de Palmas (TO), atualmente é tutora de 48 aves (16 calopsitas e 24 periquitos australianos e 8 diamantes mandarins) e gerencia no Instagram o perfil Kiko e Aurora e turminha e no Facebook a fanpage Periquito Australiano.